Bom dia!
Hoje o desafio da Forja é simples, mas poderoso:
Fazer a última refeição entre 20h e 21h da noite anterior e só voltar a comer no horário do almoço (12h–13h).
Ou seja, de 12 a 16 horas de jejum.
Sem beliscar. Sem “só uma frutinha”. Sem café com leite.
Só água, café preto e chá sem açúcar.
Por que fazer isso?
Porque jejuar é um treino de autocontrole.
Se você consegue dizer “não” pra comida por algumas horas, também começa a dizer “não” pra outras tentações do dia a dia:
O scroll infinito do Instagram
O impulso de responder no grito
O prazer rápido que atrasa seus objetivos
O desconforto é o objetivo
Seu corpo vai reclamar.
Sua mente vai tentar te convencer a parar.
Você vai pensar em desistir.
Mas é justamente aí que o desafio acontece.
É aí que você cresce.
O que observar hoje?
Quando bate a fome, o que você sente?
Qual o primeiro pensamento que aparece?
Dá pra suportar ou vira desespero?
Anota isso.
Perceber o que te domina é o primeiro passo pra dominar o que te impede.
Essa pequena renúncia de hoje é um treino de temperança.
Um gesto simples que te fortalece por dentro.
Nos falamos amanhã.
Grande Abraço
— Gus
Meu relato sobre o desafio 01
Ontem foi o primeiro dia da Forja. E o desafio era simples: passar o dia inteiro bebendo apenas água.
Pra quem toma duas garrafas de café por dia, isso é um pesadelo.
Logo de manhã, já senti falta do cheiro do café. Aquele costume automático de esquentar a água, preparar o coador... de repente, nada disso. Só água.
A dor de cabeça começou cedo e não me largou. Senti o corpo pesado, o ânimo foi embora, e o dia inteiro parecia travado. Eu quase não produzi nada. Mas uma coisa ficou clara: o café virou um vício. Não só físico, mas emocional. Um tipo de muleta que eu nem percebia.
Ficar sem ele foi difícil, mas também foi importante. Descobri o quanto dependo de pequenos prazeres pra seguir o dia. E o quanto é valioso aprender a dizer “não”.
Amanhã conto como foi meu dia de jejum.